Consciência Negra: uma construção diária (Analia Santana)

Sou negra, sou banto, Nzinga, Kimpa Vita, Eugênia Ana Sou Ilê, Rosário dos Pretos, Boa Morte,  Terreiros Sou cada negro (a) que luta em cada canto do Brasil Mostrando que as culturas negras resistem no mundo inteiro Este pequenos versos são minha singela homenagem aos meus aancestrais negros que souberam transformar tristeza em luta, opressão em resistência e escravidão em liberdade embora a maioria da sociedade brasileira em pleno século XXI continue dormindo em berço explêndido e não percebe a grandeza desse momento para a reconstrução da nossa auto-estima dos nossos sonhos.  20 de novembro deve ser remomorado a cada dia a cada momento no repúdio a toda forma de estereótipo, preconceitos e discriminações raciais. Brancos e negros discutindo sobre formas mais humanizadas de viver, onde ser diferente não seja defeito mais qualidade. Salve Zumbi, Lucas Dantas, Manoel Fautino, João de Deus, Luis Gonzaga das Virgens, Mãe Aninha, Neguinho do Samba, Albérico Paiva, Mãe Hilda, Manuel Q

Venha passar uma manhã odara na UNEB Universidade do Estado da Bahia, Campus I Cabula Salvador  Prédio da Pós graduação dia 29/07 a partir das 9:00 . Em breve mais informações.

"Mandela Day" 93 anos de Nelson Mandela por   Afrokut                              Enviado a mim por Daiane Freitas Souza Mais de 12 milhões de estudantes sul-africanos cantaram o 'Parabéns para você' na manhã em que o líder da luta contra o apartheid na África do Sul, Nelson Mandela, comemora 93 anos. Repetindo o gesto realizado há anos, a ONU também pediu aos cidadãos do país que dediquem 67 minutos do seu dia a alguma causa humanitária para lembrar o tempo que Mandela se dedicou à luta contra o regime de segregação racial. O ex-presidente sul-africano recebeu mensagens de diversos líderes mundiais, incluindo o atual presidente do país, Jacob Zuma, e o presidente dos EUA Barack Obama. Em um comunicado enviado no domingo, Obama elogiou Mandela e disse que o líder é "um farol para a comunidade global, e para todos que trabalham para democracia, justiça e reconciliação". " Se o mundo ensina a odiar ensinenos pois a amar" Nelson Mandela Vis

Nosso ancestral Abdias merece essa homenagem! As Secretarias de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) e a de Cultura da Bahia (Secult/BA) - através da Fundação Pedro Calmon, a Secretaria Municipal da Reparação (Semur) e a Venerável Ordem Terceira do Rosário de Nossa Senhora dos Homens Pretos convidam amigos e admiradores para a Missa de Sétimo Dia, em sufrágio à alma de Abdias do Nascimento. A missa será realizada na Igreja do Carmo, Centro Histórico de Salvador, na segunda-feira (30), às 9h e contará com a presença da Dra. Elisa Larkin, viúva do primeiro deputado federal afro-brasileiro a dedicar seu mandato à luta contra o racismo. Este convite foi enviado pelo Secretário Municipal da Separação Ailton Ferreira e compartilho com todos. ZAMBI nos Ilumine. Analia Ailton Ferreira secretário municipal da Reparação Telefone: (71)4009-2629/2611 www.ailtonferreira.blogspot.com www.reparacao.salvador.ba.gov.br www.twitter.com/ailtonsferreira

Hoje dia da África o Brasil deveria para para agradecer a este grande homem que soube como ninguém reconstruir a história, identidade e força do povo negro brasileiro. Abdias do Nascimento. Tive a oportunidade e honra de participar de dois eventos aqui em Salvador com sua ilustre presença. Usando um provérbio africano que diz que quando morre um grior morre junto com ele uma biblioteca , nós perdemos nosso grande grior brasileiro. Um homem multifacetado a frente do seu tempo, um exemplo em pessoa e intelectual. Criador do Teatro Experimental do Negro, foi Parlamentar, Artista Plástico, Escritor etc. Mestre abdias ficará pra sempre na minha memória e de todos que já reconhecem a seu legado e o nosso compromisso divulgar suas idéias para as futuras gerações e as de hoje também. Obrigado Zambi/Desus por nos ter dado mestre Abdias. Analia Santana

     http://www.guiageográfico.com/  http://www.suapesquisa.com/  PORQUE DIA DA ÁFRICA? O CONTINENTE AFRICANO PASSSOU SÉCULOS SENDO COLONIZADO, explorado, suas populações foram dizimadas e suas riquezas extraídas por aqueles que se dizem dos donos das maiores riquezas hoje.França, Portugal, Holanda, Espanha, Inglaterra entre outros. Identidade Cultural : maneira pela qual uma pessoa ou grupo de define ou é definido pelos outros envolve características linguisticas, culturais, históricas . Aqui as identidades se misturaram, várias identidades se encontraram para a reconstrução de outras identidades. Povos indígenas, africanos e europeus . Identidade Negra : uma história comum que liga todos os povos ou grupos humanos que os europeus ou ocidentais ditos “brancos “Chamou de negros. Não se resume a cor da pele mas porque foram vítimas das piores crueldades, escravizaçõe

Seminário Inclusão das Linguas Angolanas (kimbundo e kikongo) no Currículo Acadêmico da Uneb Academia de Letras da Bahia 11 a 13 de maio de 2011 Reflexões Analia Santana Algumas das muitas Presenças Ilustres: Dr. Lourisval Valentin, Magnífico Reitor da Universidade do Estado da Bahia Dr. Cornélio Caley, Vice-Ministro da Cultura de Angola Profª. Drª. Amélia Mingas, Decanta da Faculdade de Letras da Universidade Agostinho Neto, Luanda- Angola. Profª. Drª. Ieda Pessoa de Castro – Maior autoridade em Linguas Africanas no Brasil, Coordenadora do Ngealc- Núcleo de Estudos Africanos e Afrobrasileiros em Línguas e Culturas da Proex/Uneb. Dr. Aramis Ribeiro Presidente da Academia de Letras da Bahia. Prof. Dr. Zavone Ntondo- Professor da faculdade de Letras da Universidade Agostinho Neto. Dr. Camilo Afonso – Adido Cultural Adjunto do Centro Cultural Casa de Angola na Bahia. Professores (as) Doutores (as) jaci Menezes , Marli Geralda, Carlos Moore, Edvaldo Boaventura, S

  Nesta semana do 13 de maio “ Abolição da Escravatura”?    imagem www.maesdemaio.blogapot.com Observo que tem acontecido intencionalmente uma “amnésia histórica coletiva” para não refletirmos sobre esta mazela que foi o processo escravocrata. As lutas coletivas individuais dos negros escravizados,forros e libertos pela liberdade, as pressões dos movimentos internacionais dentre eles a Revolta do Haiti contra a França,  a sociedade civil através dos intelectuias abolicionistas brasileiros contribuiram decididamente para a assinatura da Lei Aurea. Escolas calam, governos e imprensa também mas existe uma contra corrente que fala no Brasil inteiro. 13 de maio agora é Dia de Combate ao Racismo em todo o País. A busca desesperada de imigrantes europeus e japoneses para povoar as terras brasileiras dando-lhes todo o subsídio, a falta de emprego, moradia e educação e provavemente tenham  cido os piores problema a ser entrentado pelos libertos que se refletem nos dias atuais . E isso é vi

  S extuplos da família Columbus de Ohio nos EUA. Aos trabalhadores do mundo sempre na esperança de dias melhores. Na dignidade e no respeito. Mais ação menos exploração.  Agradeço especialmente a Dilza minha irmã e amiga da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos do Pelourinho pela magnífica imagem.    

Foi consenso entre as autoridades, pesquisadores e especialistas presentes que este momento se constitui como marco histórico e imprescindível . Uma referência monumental e histórica para a sociedade brasileira. A História Geral da África entra efetivamente na História do Brasil, como bases sólidas da historiografia antecedente ao processo de colonização. A Drª luiza Bairros ressaltou a importância   das lutas dos Blocos Afros, do Movimento Negro, e acrescento também,  dos terreiros de candomblé na disseminação da informação da identidade e conhecimento histórico da epistemologia negra no Brasil. Eles realmente lutaram pela educação etnico racial no país. Os ultimos 30/40 anos foram essenciais para que hoje tenhamos esse lançamento.  O Drº Doulaye Konate presidente da Associação de historiadores Africanos,afrimou que não devemos esquecer aqueles que contribuiram para que estes conheciementos chegassem até nós. Devemos uma homenagem nomumental a Josephe Ki-Zerbo, Cheik Anta Diop, en

Hoje tive o prazer de presenciar na Reitoria da Universidade Federal da Bahia o lançamento oficial dos 8 volumes da Verdadeira História da África. Um evento desta magnitude no ano Internacional para os Afrodescendentes.Antes de tecer meus comentários sobre o evento gostaria de colocar três inquietações: -Uma a ausência oficial do Poder Público Municipal da cidade do Salvador, já que o Estado na pessoa do Governador, a Federação na pessoa da Drª Luiza Bairros, a UNESCO, UFBA, UNEB (indiretamente), entre outros estavam representados . -Outra a ausência das lideranças do movimento negro e das Religiões de Matriz africana (provavelmente por falta de comunicação e divulgação do evento pela impressa oficial) . -E, por fim o auditório não está transbordando de gente num evento tão grandioso como este. A divulgação aconteceu apenas via email, isso provavelmente prejudicou a presença maciça de pesquisadores e do público em geral interessado pela temática. A abertura contou com apresença

Minha negritude não é uma pedra , sudez arremessada contra o clamor do dia Minha negritude não é uma mancha de água morta sobre o olho morto da terra Minha negritude não é uma torre ou uma catedral Ela mergulha na carne vermelha do solo Ela mergulha na crne ardente do céu Ela rompe o desânimo opaco com sua justa paciência. ( Aimé Cesaire) Hoje 21 de março , passados 51 anos do episódio ocorrido em Sharpevile na Afica do Sul em 1960, quando da luta passífica pelos direitos iguais entre negros e brancos naquele país. O sistema Apartheid de governo reprimiu com violência a marcha de mais de 20 mil pessoas.  foi apenas uma das formas de racismo que ocorrem no mundo. A ONU instituiu um dia de reflexão mundial, a luta continua àrdua. A memória daqueles 69 mortos que agora são ancestrais e dos quase 200 feridos não deve ser esquecida. E nós negros, brancos, afrodescendentes, mestiços indígenas brasileiros o que temos feito para minimizar os atos de racismo que ocorrem todos os dia

Aproveitemos para  refletir sobre os valores culturais e identitários que direcionam nosso jeito de ser Afrodescendentes. A reinterpretação e o conhecimento da nossa ancestralidade africana  fortalecem a auto-estima e  ajudam a resignificar nosso ser e está no mundo. É conhecendo nossos antepassados ,nossa religiosidade ancestral que explica a ligação entre este  e o outro mundo, o universo visível e invisível, o real e o subjetivo. Perceber que os estudos africanos podem enriquecer significativamente os estudo afro-brasileiros, e que estes não podem ser confundidos. São olhares diferentes e com agendas diferentes mas com diversidades que se cruzam . Diversos são os estudos desenvolvidos no Continente Africano, em Países da Europa, no Brasil e etc. Saber que as experiências de escravismo foi apenas um dos episódios na vida dos povos negros, que com muita luta conseguiram manter suas culturas. Ki-zerbo chama nossa atenção para a importância da consciência histórica, ela é um elen

Revista África e Africanidades

"O Outro não é menos importante que eu, ele é a parte que me falta para dar sentido a minha existência." [Analia Santama, 31 Janeiro 2011]

Um grito pelo fim da intolerância religiosa Por Mara Sílvia Jucá Acácio A Constituição Federal garante liberdade religiosa a todo cidadão brasileiro. Isso inclui o direito de escolher a religião que deseja e o de expressar as tradições e ritos da crença escolhida. Mas, nas comunidades afro-religiosas do Brasil isso não vem ocorrendo há anos. Em cada canto do país, adeptos das diversas religiões “ditas verdadeiras”, fazem suas próprias leis, perseguindo adeptos da Umbanda e do Candomblé, por pensarem não serem estas, “religiões verdadeiras”, mas quem pode dizer o que é verdadeiro ou falso quando se trata de religiosidade? O “verdadeiro” está na fé de cada um, está nas boas ações, no entender o outro como seu igual, suprimindo as diferenças, respeitando o livre arbítrio. Em todo o Brasil grupos afro-religiosos unem-se para pedir o fim da discriminação e intolerância religiosa. Tem sido comum, caminhadas e fóruns, nos quais, o segmento afro-religioso, e até artistas, intelectua