Amor pede identidade com diferença ( Fernando Pessoa) Uma reflexão

O Amor pede identidade com diferença
Fernando PessoaO amor pede identidade com diferença, o que é impossível já na lógica, quanto mais no mundo. O amor quer possuir, quer tornar seu o que tem de ficar fora para ele saber que se torna seu e não é. Amar é entregar-se. Quanto maior a entrega, maior o amor. Mas a entrega total entrega também a consciência do outro. O amor maior por isso é a morte, ou o esquecimento, ou a renúncia – os amores todos que são os absurdiandos do amor.
(…) O amor quer a posse, mas não sabe o que é a posse. Se eu não sou meu, como serei teu, ou tu minha? Se não possuo o meu próprio ser, como possuirei um ser alheio? Se sou já diferente daquele de quem sou idêntico, como serei idêntico daquele de quem sou diferente?á dei O amor é um misticismo que quer praticar-se, uma impossibilidade que só é sonhada como devendo ser realizada.
      Disponível em : http://expressaomulher.blog.com.br


 

Em tempos de esvaziamento,  indivudualismo  e possessividades exageradas estamos necessitando pensar em outras coisas ouvir e ler palavras menos violentas e que nos faça sentir gente.

 Eu quero me sentir ser humano embora todos me digam que sou número, quero amar na diferença embora o outro quera me aprisionar, quero ser 1% diferente embora  tenha 99% tomada pelas trasformações, sociais, políticas e culturais e religiosas. Sei que o primeiro passo para isso  já dei quando optei em discutir com meus pares ao invéz de me calar pela ideologia do recalque.

A resistência contra o recalque é construída cotidianemente , é resistindo contra o processo de exclusão pessoal, étnica, cultural e religiosa
É reconstrindo a auto-estima nas relações familiares, comunitárias e etc. Numa roda constante de relações positivas porque as negativas a sociedade já se encarregou através dos meios de comunicação de incutir na nossa cabeça.

Se o que penso é correto não sei e não vem ao caso o que quero é continuar pensando, sonhando e acredita que o hoje pode ser melhor do que o ontem, mas que o passado ajuda a entender o agora e ter perspectivas de futuro como bem representa o Sankofa.
 Em 14 de fevereiro de 2013
Analia santana

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